quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Michael Cunningham em Lisboa


Nuno Lobo Antunes, escritor e neuropediatra e Filpa Melo, escritora e crítica literária, conversam com Michael Cunningham, autor galardoado com o Prémio Pulitzer, acerca do seu mais recente romance A Rainha da Neve. 

Dia 18 de Novembro, terça-feira, pelas 19 horas, na FNAC-Chiado, Armazéns do Chiado, Rua do Carmo n.º 2, Loja 407, em Lisboa.

O autor lerá excertos da sua obra.

Seguir-se-á uma sessão de autógrafos.

ENTRADA LIVRE

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Novidades Livros d'Hoje: Carta a um bom português - José Gomes Ferreira

Carta a um bom português - José Gomes Ferreira

Manual para fazer a revolução de cidadania que falta para resgatar o País


Sinopse:
Na Carta a um Bom Português, o autor apresenta-nos um manual para fazer a Revolução de Cidadania que falta no País de modo a que se possa criar uma Economia mais produtiva e uma Sociedade mais equilibrada; uma Revolução de Cidadania para ajudar os governantes a resolver os bloqueios gravíssimos que nos prejudicam; para obrigar os políticos a fazerem o que têm de fazer: reduzir a influência dos lóbis que nos esmagam a todos, cidadãos e empresas. Uma Revolução que à partida não é destinada a derrubar Governos, mas sim a fixar-lhes um objectivo prioritário - Obrigá-los a reconstruir Portugal. 
E se não forem capazes, então sim, forçar os políticos incapazes a abandonar o Poder.


Sobre o autor:
José Gomes Ferreira tem uma paixão pela Literatura, mas para já dedica o seu tempo ao Jornalismo. Em 1988 começou a trabalhar na primeira revista portuguesa de Economia, a Classe, passou pelas redacção da TSF e do Público e, em 1992, mudou-se para a SIC, onde permanece sendo Sub-Diretor de Informação. É uma das vozes mais ouvidas quando o assunto diz respeito ao estado da Economia portuguesa e ao estado do Estado.
Quer continuar a aprofundar mais os seus conhecimentos sobre a Economia e a Sociedade em que vivemos e transmiti-los ao maior número possível de portugueses. Por isso, traz-nos um livro que explica a verdadeira situação do País. E onde aponta soluções.

Edição/reimpressão: 2014
Páginas: 264
Editor: Livros d'Hoje
ISBN: 9789722056069

Pode adquirir este livro AQUI.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Novidades Bertrand Editora: Estalinegrado - Antony Beevor

Estalinegrado - Antony Beevor

Em outubro de 1942, um oficial dos Panzers escreveu: «Estalinegrado já não é uma cidade… Os animais fogem deste inferno; nem as pedras mais duras conseguem resistir por muito mais tempo; só os homens se aguentam.»
Para muitos, a Batalha de Estalinegrado simboliza o ponto de viragem da Segunda Guerra Mundial. A vitória do Exército Vermelho e o fracasso da Operação Barbarossa alemã marcaram a primeira derrota nas ambições territoriais de Hitler e o princípio do seu declínio. 
Pouco se sabe contudo do que de facto aconteceu em Estalinegrado. Depois de avançar sobre o território soviético, as forças de Hitler detêm-se a alguns quilómetros de Moscovo e avançam para o maior erro da estratégia nazi: Estalinegrado. 
A batalha pela cidade tornou-se o foco de atenção tanto de Hitler como de Estaline, convencidos como estavam de que seria determinante para vencer a guerra na Frente Oriental. Os cidadãos de Estalinegrado viveram sofrimentos inimagináveis e a atalha foi brutalmente destrutiva para ambos os exércitos.
Neste livro aclamado pela crítica e vencedor de vários prémios, incluindo o Samuel Johnson Prize, Antony Beevor dá-nos um olhar único sobre um dos momentos mais negros da história da Europa.


Sobre Antony Beevor:
Os livros de Antony Beevor incluem Paris Após a Libertação, 1944-1949 (escrito com a sua mulher, Artemis Cooper); Estalinegrado, vencedor do Samuel Johnson Prize, do Wolfson Prize na área de História e do Hawthornden Prize na área de literatura; A Queda de Berlim - 1945, vencedor do primeiro Longman - History Today Trustee’s Award e recentemente considerado um dos melhores livros da primeira década do século XXI pelo New York Times e pelo Telegraph, e, mais recentemente, A Guerra Civil de Espanha.

Editor: Bertrand Editora
Dimensões: 150 x 235 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 544

Pode adquirir este livro AQUI

Novidades Babel: O Físico Prodigioso - Jorge de Sena (2.ª edição)

O Físico Prodigioso - Jorge de Sena (2.ª edição)

«Símbolo da liberdade e do amor», nas palavras do seu autor, O Físico Prodigioso é uma obra de 1964 aqui apresentada segundo a reedição de 1977. Novela fabulosa, bebe na tradição do conto fantástico português, mais concretamente no Orto do Esposo, selecta anónima do século XV, inspirando-se em dois episódios narrativos dela constantes, amplificando-os e enriquecendo-os. Nesta obra, mais uma vez Jorge de Sena se nos revela como escritor plural, criando um ambiente medieval, religioso e mítico, evocando cantigas de amigo e sublimando um texto marcado pelo erotismo, breve marca do humano, punida pela moralidade vigente.

- Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o Ensino Secundário como sugestão de leitura. Também recomendado para a Formação de Adultos, como sugestão de leitura - Grau de Dificuldade II.

Formato: 135 x 215
Páginas: 128
ISBN: 978-972-665-657-9
PVP: 17.16€

Pode adquirir este livro AQUI


quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Memórias de Adriano - Marguerite Yourcenar

Memórias de Adriano é uma obra escrita pela belga Marguerite Yourcenar e é uma suposta autobiografia sobre a vida e morte do imperador romano Adriano. Estas memórias são escritas sob a forma de uma carta ao seu filho adotivo de 17 anos, futuro imperador Marco Aurélio.

Memórias de Adriano é seguramente o livro mais difícil que li até hoje. É inegável que se trata de uma obra prima de literatura, a obra de uma vida. Qualquer escritor gostaria de um dia conseguir escrever um livro assim. Ainda assim, não é um tipo de obra que prende o leitor com vontade de saber o que vem a seguir. Nada disso! Trata-se antes de uma leitura que por ser tão rica e densa por vezes se torna cansativa, tornando necessário intercalar com outras obras de digestão mais fácil. Platão, no primeiro registo sobre o conceito de belo que há memória disse: "o belo é difícil". Penso que é um pouco este o pensamento que fica implícito quando entramos nesta narrativa complicada e susceptível de muitas interpretações.

Marguerite Yourcenar escolheu Adriano, para tema deste romance, por ter vivido numa época intercalar em que já não se acreditava nos deuses romanos, no entanto o Cristianismo ainda não se tinha firmado, o que lhe despertou curiosidade porque ela própria viveu uma época semelhante na Europa do pós-guerra, deixando-se talvez inspirar por Flaubert que sobre o mesmo assunto disse: "Não existindo já os deuses e não existindo ainda Cristo, houve de Cícero a Marco Aurélio, um momento único em que só existiu o homem" .

A carta é escrita quando Adriano sente que a doença o está a levar apressadamente ao fim dos seus dias ("Aceito com tranquilidade o facto de estar doente"), sentindo por isso necessidade de escrever "o estado da nação" numa passagem de testemunho. Com este documento pretende revelar de forma transparente aquilo que foi a sua vida de imperador, ao contrário do que já havia sido escrito na sua biografia oficial. Desta forma fica demonstrada a preocupação em mostrar aquilo que verdadeiramente foi e fez, em vez de se deixar ficar pela imagem passada pelos historiadores, numa clara critica aos seus antecessores que deixaram que assim acontecesse ("Dizer que os meus dias estão contados não significa nada").

Ao longo da obra, a autora mostra-nos particularidades muito interessantes de Adriano. Ressalvo o facto de ter como hobbie a leitura de relatórios de polícia, pois daí conseguia retirar informação sobre a mente humana. Casou-se com Sabina, sobrinha-neta de Trajano (o seu antecessor), mas não se casou pela beleza, pois esta foi insuficiente para que não se arrependesse depressa. Ainda assim, sentia por ela um amor platónico. Sobre o amor tem esta confissão, da qual gostei particularmente: "E confesso que a razão fica confundida perante o prodígio do amor, da estranha obsessão que faz que esta mesma carne, que tão-pouco nos preocupa quando compõe o nosso próprio corpo, limitando-nos a lavá-la, a alimentá-la e, se possível, a impedi-la de sofrer, possa inspirar-nos uma tal paixão de carícias simplesmente porque é animada por uma individualidade diferente da nossa e porque representa certos lineamentos de beleza sobre os quais, aliás, os melhores juízes não estão de acordo".
Sobre a guerra, está convencido que esta não é mais do que uma fonte de despesa, desordem e desobediência dos seus. Por isto opta por não seguir a mesma política de Trajano, optando por uma postura mais defensiva do território, ao invés de o tentar aumentar.

Uma reconstituição deste género, escrita na primeira pessoa, sendo que essa pessoa viveu no séc. II, é por si só meritória do nosso interesse. Não posso dizer que foi um livro que me apaixonou, mas é de certeza uma obra que jamais irei esquecer e que me abriu os horizontes para algo que até então nunca tinha visto.

Págs. 312
Ref. ISBN: 978-972-568-685-0
Editora: Uisseia

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Um mundo sem fim (Vol.1) - Ken Follett

Ken Follett é para mim sinónimo de Certificado de Qualidade, pelo que não será de estranhar que, tendo passado algum (muito) tempo depois de ter lido o meu último livro, tenha escolhido este autor para marcar a minha reentrée.

O regresso a Kingsbridge estava marcado desde que terminei a leitura de Os pilares da terra (Vol. 1) e (Vol. 2). Cerca de duzentos anos depois, os personagens são naturalmente outros, mas quase tudo o resto se mantém na mesma, na terra de Tom o pedreiro. 

Desde cedo somos invadidos pelo poder de Follett inverter a rota dos acontecimentos e surpreender o leitor com cenas de suster a respiração. O resultado é um ritmo de leitura vertiginoso e uma vontade enorme de saber o que se vai passar a seguir. Ainda assim, na minha opinião, o ponto forte é mesmo a forma intensa como são caracterizadas as personagens, levando o leitor a amá-las ou odiá-las com a maior das facilidades.

Apesar de ser uma obra que se pode ler sem se ter lido Os pilares da terra, a verdade é que na minha opinião faz mais sentido ser lida apenas depois. Provavelmente Um mundo sem fim não existiria não fora o enorme sucesso atingido por Os pilares da terra, de forma a rentabilizar ainda mais o filão de ouro então descoberto, porém isso em nada diminui a presente obra. Os enredos são independentes, apesar dos personagens serem descendentes dos personagens da obra anterior. 

É quase impossível não fazer mais comparações entre as duas obras. Em ambas o mote principal é a ambição de um pedreiro que pretende construir algo majestoso. Se em Os pilares da terra haviam Tom e mais tarde Jack com o sonho de construir uma catedral, agora é Merthin que quer construir uma ponte, da qual depende o futuro e a prosperidade do priorado.

A obra começa com a morte de dois homens por um cavaleiro, presenciada por quatro crianças. Durante este primeiro volume acompanhamos o trajeto de cada uma delas, e do cavaleiro também, mas sem nunca se perceber o que realmente aconteceu naquele dia. Sabe-se que algo importante com implicações futuras, mas só isso.

Como referi, o ritmo da narrativa é impressionante e a vontade de ler o que vem a seguir é mais que muita. Mal posso esperar por começar a ler o segundo volume...

Págs.581
Ref. ISBN: 978-972-23-4003-8
Editora: Editorial Presença

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

O regresso da Conspiração

Tinha saudades de ler, tinha saudades de escrever… o blogue estava moribundo, mas longe de estar esquecido. O motivo da ausência? O melhor de todos! A minha família continua a crescer! Agora tenho três princesas, qual delas a mais bonita. Numa só palavra, ORGULHO!

O tempo disponível é menor. Já não há o chegar a casa, deitar no sofá e pegar no livro que ontem ficou de lado quando os olhos já teimavam em fechar. Já não há o jantar fora de horas para acabar de ler o capítulo que tinha acabado de começar. Nada disso! Agora há que aproveitar as horas da sesta, ou então à noite, quando “as feras” já estão na cama. O merecido descanso do guerreiro que, tantas vezes, já não permite ler mais de que uma página.

A verdade é que o retorno é o melhor do mundo. Aqueles olhos meigos a sorrir sem pedir nada em troca, uma voz que diz “Papá, estava com saudades tuas”, desculpem o chavão, mas é bem verdade, não tem preço.

A verdade é que, ao meu ritmo, a Conspiração das Letras está de regresso. Conto com a vossa visita e com os vossos comentários, pois também são vocês que alimentam a Conspiração me fazem sentir que vale a pena continuar a Conspirar com as Letras!

domingo, 20 de julho de 2014

Novidades Porto Editora: A Última Carta de Carlota Joaquina - José Manuel Saraiva


A última carta de Carlota Joaquina - José Manuel Saraiva

A Porto Editora publicou o mais recente livro de José Manuel Saraiva, A Última Carta de Carlota Joaquina, uma novidade que marca o regresso do autor ao romance histórico. Nesta história, o autor do bestseller Rosa Brava narra a derradeira viagem da polémica Carlota Joaquina para o Brasil, onde chegará a ser imperatriz, e acompanha os seus dilemas, dúvidas e ambições relativamente ao seu marido, D. João VI, e à sua «louca» sogra, D. Maria.

Sinopse:
A Princesa Carlota Joaquina não era uma mulher bela nem sequer delicada, mas o que lhe faltava em graciosidade tinha de sobra em ambição, inteligência e firmeza. Entre o abandono de um marido fraco e beato e o desprezo por uma sogra louca, Carlota Joaquina procurou sempre satisfazer, sem olhar a meios, os seus anseios pessoais, as suas aspirações políticas e os seus apetites sexuais... Com uma escrita elegante e o inconfundível estilo satírico a que já nos habituou com os seus bestsellers Rosa Brava e Aos olhos de Deus (ver a minha opinião AQUI), José Manuel Saraiva relata-nos agora, de forma notável, como terá decorrido essa extraordinária aventura que foi a viagem marítima da Corte Real para o Brasil, naquele ano de 1808....

Sobre o autor:
José Manuel Saraiva (Santo António d'Alva, em 1946), foi jornalista pertencendo aos quadros de O Diário, Diário de Lisboa, Grande Reportagem e Expresso. É autor de dois comentários sobre a Guerra Colonial, produzidos pela SIC, um dos quais foi transmitido pelo canal Arte em França e na Alemanha. É sua igualmente a história que deu origem ao telefilme A Noiva, de Luis Galvão Teles. Em 2001, publica a sua primeira obra, As Lágrimas de Aquiles. Seguiram-se os romances Rosa Brava (2005), Aos Olhos de Deus (2008) e A Terra Toda (2011), que o consagraram como um dos mais populares autores portugueses.

Leia as primeiras páginas AQUI.

Título: A Última Carta de Carlota Joaquina
Autor: José Manuel Saraiva
Págs.: 176
PVP: 14,40 €